segunda-feira, 13 de julho de 2015

Como identificar alimentos integrais e quais seus benefícios?



 

O consumo de alimentos integrais tem sido incentivado devido às vantagens nutricionais que apresentam. Substituir os alimentos processados pelos equivalentes integrais é uma recomendação comum para uma nutrição saudável, pois possibilita melhor aproveitamento dos nutrientes que são preservados quando o processo de refino não é aplicado.

A inclusão de alimentos integrais em planos alimentares para redução de peso, também é importante, principalmente pela retenção do conteúdo de fibras que, entre outros benefícios, prolongam à saciedade, reduzindo a fome e consequentemente, a quantidade de alimentos ingerida.

Os alimentos integrais podem ser definidos como aqueles cuja estrutura não foi alterada, mantendo a integridade de seus nutrientes sem perda de valores qualitativos e quantitativos.

Sendo assim, os alimentos integrais são mais nutritivos do que os refinados, na medida em que contêm maior quantidade de fibras, vitaminas e minerais, retida nas estruturas removidas com a refinação.

Os cereais são os principais representantes dos alimentos integrais. Veja abaixo alguns exemplos de alimentos integrais com suas respectivas características nutricionais.

Benefícios de ingerir o alimento integral

1.Previnem a constipação, facilitando o trânsito intestinal: Por ser um alimento com grandes quantidades de fibras alimentares, é capaz de tornar mais lenta a digestão e absorção desse alimento no nosso corpo, permitindo mais agilidade na passagem do bolo fecal pelo intestino, regulando, dessa forma, o esvaziamento intestinal.

2. Aumentam o tempo da sensação de saciedade: isso significa que você irá demorar mais tempo para ficar com fome novamente, porque as fibras absorvem água, permanecendo mais tempo no estômago. Além disso, quando você ingere esses alimentos integrais, se sente saciado mais rapidamente, logo, irá comer menos, e para quem quer emagrecer, esse fator é muito interessante.

3. São mais ricos em nutrientes, vitaminas, minerais e fibras (principalmente) do que qualquer outro alimento refinado, contribuindo assim para uma alimentação mais equilibrada, e suprindo a quantidade correta desses itens que seu corpo precisa.

4. Diminui o colesterol resultando em redução do risco de doenças cardiovasculares: com a ingestão da quantidade correta de integrais, juntamente com uma dieta pobre em gordura saturada, consequentemente, ocorre a redução de gordura circulante no nosso organismo. Isso acontece porque as fibras existentes nesses alimentos têm a capacidade de absorver as moléculas de gordura e também normalizam a síntese de colesterol. Tudo isso, também irá prevenir o acúmulo de placas de ateroma na parede das artérias, a famosa aterosclerose.

5. Diminui o risco de diabetes: mais uma vez, o alto teor de fibras desses alimentos se torna um aliado. Por possuírem um índice glicêmico de nível baixo para moderado, os alimentos integrais permitem uma absorção mais lenta de glicose no sangue, evitando a elevação rápida desse açúcar após a ingestão, os picos de glicemia e reduzindo o trabalho da insulina.

Alimentos integrais para fazer parte da rotina

·         Arroz integral: apresenta grande quantidade de fibras. Rico também em vitaminas A B, B2, B5 e B6 e em cálcio, fósforo e ferro.

·         Açúcar mascavo: enquanto o açúcar branco contém apenas carboidratos, o mascavo apresenta ferro, potássio e vitaminas que são excluídas no processo de refinamento. Não deve ser usado por diabéticos.

·         Farinha de trigo integral: tem valor calórico semelhante ao da farinha branca e apresenta mais vitaminas, proteínas e fibras.

·         Centeio (grãos, farinha, flocos): utilizado na confecção de pães, é um ótimo alimento, pois é rico em cálcio, ferro, magnésio e fósforo.

·         Cevada em grão (cevadinha): cereal leve usado na preparação de pães e sopas. É rico em cálcio, potássio, fósforo, silício, vitaminas do complexo B e beta caroteno.

·         Trigo em grão: rico em ácido glutâmico, um tipo de aminoácido. É muito utilizado na culinária árabe, como no quibe cru. Possui vitaminas A B, C, E e PP, além de cálcio, fósforo, magnésio, potássio e zinco.

 

 

 

Incontinência urinária: é possível viver livre de desconfortos





A incontinência urinária é uma condição que afeta dramaticamente a qualidade de vida, comprometendo o bem-estar físico, emocional, psicológico e social. A incontinência urinária pode acometer indivíduos de todas as idades, de ambos os sexos e de todos os níveis sociais e econômicos.

Normalmente existe uma perfeita coordenação entre a bexiga e o esfíncter (músculo que funciona como uma válvula que fecha a uretra, impedindo a saída da urina). A maioria das pessoas possui completo controle sobre esse processo, permitindo o enchimento da bexiga entre 400 ml e 500 ml, sem que ocorram perdas urinárias. Na fase de enchimento, a bexiga está relaxada e o esfíncter contraído. Na fase de esvaziamento da bexiga, é necessária uma perfeita coordenação entre a contração do músculo da bexiga e o relaxamento do esfíncter. Esta coordenação é chamada de sinergismo vesico esfincteriano.

Sistema de controle urinário

Os rins produzem constantemente urina, que é armazenada na bexiga. A parte mais baixa da bexiga está circundada por um músculo (o esfíncter urinário) que permanece contraído para manter fechado o canal que leva a urina para fora do corpo (a uretra), de modo que a urina fica retida no interior da bexiga até que ela encha.

Quando a bexiga enche, estímulos são transmitidos ao cérebro e o indivíduo toma consciência da necessidade de urinar. Ele pode então, de modo consciente e voluntário, decidir se irá urinar ou não. Quando a decisão tomada é a de urinar, o músculo do esfíncter relaxa, permitindo que a urina flua através da uretra ao mesmo tempo em que os músculos da bexiga (músculo detrusor) contraem para empurrar a urina para fora. Esta força de expulsão pode ser aumentada com a contração dos músculos da parede abdominal e do assoalho pélvico para aumentar a pressão sobre a bexiga.

O processo completo de retenção e liberação da urina (micção) é complexo e a capacidade de controlar a micção pode ser comprometida em diferentes etapas do processo devido a várias anormalidades. O resultado dessas anormalidades é a incontinência urinária (perda de controle).

Causas

As causas de IU são bastante variadas e a identificação da etiologia é essencial para o tratamento adequado. Possíveis causas incluem hiperatividade detrusora, deficiência de sustentação dos órgãos pélvicos, insuficiência do esfíncter uretral, problemas congênitos, obstrução infra vesical, lesões da coluna espinhal, cirurgias, fístula urinária e algumas doenças como esclerose múltipla, distrofia muscular, infecção pelo vírus HTLV, poliomielite e acidente vascular cerebral.

Tratamento

O tratamento da incontinência urinária por esforço é basicamente cirúrgico, mas exercícios ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico. Atualmente, a cirurgia de Sling, em que se coloca um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço, é a técnica mais utilizada e a que produz melhores resultados.

Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é farmacológico e fisioterápico. O farmacológico pressupõe o uso ininterrupto de várias drogas que contêm substâncias anticolinérgicas para evitar a contração vesical. Esses remédios provocam efeitos colaterais, como boca seca, obstipação e rubor facial.

 

 

 

Câncer de pulmão: entenda essa doença e aprenda a lidar com ela



 

O câncer de pulmão é a mais temível complicação associada ao cigarro. Em 90% dos casos, é uma doença que acomete os fumantes e, em apenas 10%, pessoas que nunca fumaram. No início do século XX, quando a epidemia do cigarro ainda não tinha se disseminado, era uma enfermidade raríssima. Atualmente, é o câncer que mais mata homens e mulheres, já que elas também são suscetíveis desde que se tornaram dependentes dessa droga nefasta.

A fumaça do cigarro contém mais de quatro mil substâncias nocivas ao organismo. Entra pelos brônquios e se distribui no interior do pulmão até alcançar os alvéolos onde fica presa a sujeira que carrega e não há o que a tire dali. Por isso, o pulmão de um fumante adquire esse aspecto negro que pode ser visto nas imagens 1A e 1B, ao contrário do pulmão do jovem ou do adulto não fumante, que é rosado. Dos brônquios impregnados pelo tabaco é possível retirar pedaços de grafite com a pinça durante a cirurgia. Eles parecem pontas de lápis que fazem barulho quando jogadas numa bacia cirúrgica de metal.

No entanto, o pior de tudo não é a dificuldade para respirar nem o aspecto físico do pulmão. No cigarro, há substâncias cancerígenas que, no decorrer dos anos, provocam o aparecimento de tumores malignos especialmente nos pulmões.

Tipos de câncer de pulmão

Carcinoma de pulmão indiferenciado de grandes células

Também chamado de câncer de pulmão indiferenciado de células não pequenas, ele geralmente cresce e se espalha mais lentamente do que o câncer de pulmão de pequenas células, mas mais rapidamente que os outros tipos de câncer de pulmão. Este tipo de câncer caracteriza-se por ser encontrado em qualquer lugar do pulmão, o que pode torná-lo mais difícil de tratar. O carcinoma de pulmão indiferenciado de grandes células é responsável por 10% a 15% dos cancros do pulmão.

Adenocarcinoma

Este tipo é o mais frequente atualmente, sendo responsável por cerca de 40% dos cancros do pulmão. É também o tipo mais comum de câncer de pulmão entre os não-fumantes. O adenocarcinoma começa nas células que produzem o muco e outras substâncias e costuma progredir mais lentamente do que os outros tipos de câncer de pulmão.

Carcinoma epidermoide

Cerca de um quarto dos casos de câncer de pulmão que se enquadram nesta categoria. O carcinoma epidermoide começa nas células que revestem as vias aéreas interior dos pulmões, e são geralmente encontrados no centro do pulmão ao lado dos brônquios.

Carcinoma de pulmão pequenas células

Também conhecido como câncer de pulmão de pequenas células, é o cancro que se espalha de forma mais rápida pelo pulmão. O câncer de pulmão de pequenas células pode ser dividido entre carcinoma de pequenas células e carcinoma de pequenas células combinadas. Aproximadamente 15% de todos os casos de câncer de pulmão são de pequenas células, sendo mais comum em homens do que mulheres. É a forma mais agressiva de câncer de pulmão, iniciando geralmente nos brônquios e com alto potencial para criar metástases em outras partes do corpo, como cérebro, fígado e osso. Quase todos os casos de câncer de pulmão de pequenas células são devidos ao tabagismo.

O câncer de pulmão pode ser do tipo metastático, ou seja, aparecer como uma metástase de outro câncer, como o de bexiga ou de mama.

Tratamentos e Prevenções

O tratamento do câncer de pulmão pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, seja de maneira combinada ou isolada. A terapêutica visa a eliminar as células cancerosas e impedir seu reaparecimento. A escolha da melhor estratégia varia de acordo com o tipo, tamanho, a localização e a extensão do tumor, assim como das condições de saúde geral do portador da doença.

Quando realizada, a intervenção cirúrgica é, geralmente, abrangente, podendo ser necessária a retirada de um dos lobos pulmonares ou mesmo um pulmão inteiro, demandando fisioterapia respiratória posterior para o indivíduo retomar sua capacidade pulmonar.

Alguns cânceres, porém, não têm indicação de cirurgia, seja por causa das condições locais do tumor, seja por causa do estágio avançado da doença. Em tais casos, a abordagem terapêutica costuma se basear na associação entre a quimioterapia e a radioterapia.

A ação mais importante para prevenir o câncer de pulmão é evitar o tabagismo ou interromper, caso esse hábito já exista. Hoje há medicamentos novos e eficazes que podem auxiliar as pessoas nessa empreitada, os quais, evidentemente, requerem a prescrição e o acompanhamento de um médico.

Após dez anos de abstinência do cigarro, é possível adquirir um novo panorama em relação ao risco para câncer de pulmão. Com isso, a chance de instalação de um tumor pulmonar maligno nesse ex-tabagista torna-se semelhante à de qualquer outra pessoa não-fumante, que é uma probabilidade mais remota, vale sublinhar.

Quem, contudo, insiste em fumar deve ter o cuidado de visitar um especialista todo ano para fazer um exame adequado, a fim de detectar lesões iniciais. O mesmo vale para as pessoas que trabalham expostas a irritantes pulmonares e para indivíduos com história familiar da doença. Não custa lembrar que, quando o câncer está limitado ao pulmão, as chances de cura são mais altas e podem atingir até 75%.

 

 

 

 

Zumbido no ouvido é normal?




É um som que não está ao nosso redor mas dentro de nós (dentro da via auditiva). Pode ser percebido no(s) ouvido(s) ou na cabeça e pode ter uma única ou múltiplas causas. O zumbido não é uma doença mas um sintoma, uma percepção auditiva fantasma cuja intensidade é impossível de ser mensurada. A percepção do zumbido está relacionada com o aumento dos impulsos elétricos que a via auditiva envia ao cortex cerebral.


 

Causas

- A maior causa do zumbido está relacionada a danos nas terminações microscópicas do nervo auditivo no ouvido interno. Medicação: Tomar 300 mg. por dia de Coenzima Q10. Esse poderoso antioxidante é crucial para a eficácia do sistema imunológico e da circulação para os ouvidos.

- A perda de audição. Médicos e cientistas descobriram que a maioria das causas do zumbido estão relacionadas a perda auditiva causada pela exposição excessiva ao barulho. Medicação: casca de faia-da-terra, raiz de bardana, folha e flor de espinheiro e goma de mirra podem purificar o sangue e agir contra a infecção.

- Má circulação sanguínea pode provocar perda de audição e até mesmo zumbido. Medicação: A Ginkgo Biloba ajuda a reduzir tonturas e melhorar a perda auditiva relacionada à redução do fluxo sanguíneo para os ouvidos. 

- Problemas na articulação temporomandibular (ATM). É uma deficiência na “articulação da mandíbula” e pode resultar em estalo ou ruídos ao mover o maxilar. Medicação: Comer abacaxi fresco com frequência para reduzir a inflamação.

- Rigidez dos ossos do ouvido médio. Medicação: Incluir na dieta de vegetais muita alga marinha e alho.

- Um buraco ou uma ruptura no tímpano pode causar o zumbido.  Medicação: Misturar 1 colher de chá de sal e 1 colher de chá de glicerina em 1 litro de água morna. Usar uma garrafa de spray nasal para pulverizar cada narina com a solução até que comece a escorrer para o fundo da garganta. Pulverizar a garganta com a mistura. Fazer isso três vezes ao dia.

- Infecção no ouvido pode causar zumbido. Se uma infecção reduz sua capacidade de ouvir os ruídos externos, você terá tendência a ouvir os ruídos relacionados ao zumbido.

- Acúmulo de excesso de cera no ouvido pode reduzir sua capacidade de ouvir ou causar inflamação da membrana do tímpano, no ouvido médio ou no ouvido interno.

- Alergias, tumores, problemas no coração e vasos sanguíneos, mandíbulas e pescoço podem causar zumbido.

- Alimentos específicos podem provocar o zumbido. Tais alimentos incluem o vinho tinto, baseado em grãos, queijos, chocolates e água tônica / quinino, alto teor de sódio e gordura.

- Estresse não é uma causa direta do zumbido, mas geralmente faz um caso existente piorar. Zumbido nos ouvidos, às vezes, é acompanhado de vertigem (tontura). 

- O uso prolongado de certos medicamentos. A aspirina em doses grandes, quinina, antibióticos e anti-inflamatórios podem afetar células do ouvido interno. 

 

Aprenda a lidar com a epilepsia



 

Epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo ser progressiva em muitos casos, principalmente no que se relaciona a alterações cognitivas, freqüência e gravidade dos eventos críticos. É caracterizada por crises convulsivas recorrentes, afetando cerca de 1% da população mundial.

Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos estereotipados de um membro, ou mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar "fora do ar", no qual ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente. 

A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões pode ser resultante de neurônios com atividade funcional alterada (doentes), resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos (meningites, encefalites), isquêmicos ou hemorrágicos (acidente vascular cerebral), ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças do renais e hepáticas), anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem das convulsões pode não ser estabelecida, neste caso a epilepsia é definida como criptogênica.

Como agir

Se testemunhar uma crise convulsiva generalizada, com queda e abalos musculares generalizados:

 1. Permaneça calmo e vá controlando a duração da crise, olhando periodicamente para o relógio

2. Coloque uma toalha ou um casaco dobrado debaixo da cabeça da pessoa

3. Quando os abalos (convulsões) pararem coloque a pessoa na posição lateral de segurança

4. Permaneça com a pessoa até que recupere os sentidos e respire normalmente

5. Se a crise dura mais do que 5 minutos, chame uma ambulância 

NÃO introduza qualquer objecto na boca nem tente puxar a língua (a teoria de que as pessoas

Podem "enrolar a língua" e asfixiar não tem fundamento)

NÃO tentar forçar a pessoa a ficar quieta

NÃO lhe dê de beber

Se presenciar uma crise mais rápida, sem queda nem movimentos convulsivos (por exemplo, em que ocorra apenas um período de confusão e comportamentos invulgares):

 

1. Proteger o doente de um eventual perigo durante uma crise

2. Dar o devido apoio até à recuperação completa da consciência

 

Quando chamar o 112?

 

1. sempre que tiver dúvidas sobre o melhor procedimento

2. se for a primeira crise da pessoa (i.e., sem epilepsia prévia)

3. se a crise for mais prolongada do que o habitual (geralmente as crises não ultrapassam os

2-3 minutos de duração) ou se observar crises repetidas, sem recuperação dos sentidos no

Intervalo

4. crise com ferimentos sérios

5. dificuldade em retomar respiração normal no final da crise

 

 

Tratamento

O tratamento da epilepsia é indicado apenas a partir da segunda crise. O uso da medicação tem o objetivo de bloquear as crises, eliminando a atividade anormal do cérebro, a fim de assegurar boa qualidade de vida para o paciente.

Antigamente se acreditava que a associação de vários remédios ajudaria a obter melhores resultados, mas ficou provado que esse tipo de conduta é inadequado porque favorece o acúmulo dos efeitos colaterais.

O sucesso do tratamento depende fundamentalmente do paciente que precisa fazer uso regular da medicação por algum tempo, não necessariamente por toda a vida. Ele precisa entender sua condição, saber que medicação está usando e quais são seus efeitos colaterais.

Enquanto toma o remédio – um só – que é fornecido pelo Ministério da Saúde ou pela Unidade Básica de Saúde, é importante manter o acompanhamento médico regular para controle.

 




 

Como saber que a água da torneira está boa para beber?



 

Muitas cidades obedecem as normas de seus governos ou as Diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) relativas à Qualidade da Água Potável, mas isso não significa que a água que sai da sua torneira é pura. Desinfetantes e outros produtos químicos são adicionados para matar todos os germes que possam estar presentes no abastecimento de água, mas eles podem fazer com que a água da torneira tenha cheiro e gosto desagradáveis. Os desinfetantes também deixam derivantes indesejáveis na água da torneira, que podem ser prejudiciais à saúde. Canos subterrâneos e tanques de água corroídos ou sujos também podem afetar a qualidade da água que sai da sua torneira.

A água que bebemos pode até parecer pura, mas, examinando-a com cuidado, você pode descobrir convidados indesejáveis dentro dela. Não podemos vê-los. Não podemos sentir seu cheiro. Algumas vezes, nem podemos senti-los. Mas eles estão lá. Sem uma filtragem apropriada da água, você pode estar colocando a saúde da sua família em risco.

O alumínio embutido na sua água

Como se tiram os poluentes da água? Tudo começa com um processo chamado coagulação. Nessa fase, são adicionados sulfato de alumínio e cloreto férrico, para agregar as partículas de sujeira presentes. O uso do sulfato de alumínio é muito polêmico no mundo todo. Ainda que não tenha sido provada uma relação direta entre esse produto químico e a doença de Alzheimer, vários cientistas europeus defendem que ele é responsável pelo aumento da incidência do problema nas últimas duas décadas.

Um estudo feito durante oito anos pelo Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm), em Bordeaux, no sul da França, concluiu que uma forte concentração de alumínio na água, bebida a vida toda, pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de Alzheimer. Realizada por um dos centros de maior prestígio da França, a pesquisa causou – e continua a causar – muito barulho, tanto na imprensa quanto no mundo científico.

Também teve forte impacto um artigo científico dos pesquisadores Chris Exley, da Universidade Keele, e Margaret Esiri, da Universidade de Oxford – ambas no Reino Unido – publicadas no Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry em 2006. Quando foi realizada a autópsia de Carole Cross, que morreu, aos 59 anos, de Alzheimer, observaram-se altas concentrações de alumínio no seu cérebro. Os autores relacionaram o achado a um acidente que atingiu a cidade de Camelford, na Inglaterra, onde Carole vivia em 1988. Na época, 20 toneladas de sulfato de alumínio foram depositadas por engano nas tubulações de água potável. Os pesquisadores não relacionam diretamente a presença do metal com a doença. Sabe-se, contudo, que o alumínio está ligado a alguns tipos de demência, e que Carole não tinha antecedentes familiares com doenças semelhantes.

Inodora, incolor e insípida.

De acordo com o infectologista Alberto Chebabo, do Lavoisier Medicina Diagnóstica, a água que sai da torneira deve ser incolor, insípida e inodora. Isso quer dizer que a bebida não deve apresentar cor, gosto ou odores.

Se a água estiver com qualquer coloração que não a incolor, está vetado seu consumo. "Outras colorações indicam que a água está contaminada por bactérias ou por contaminantes físicos ou químicos, como barro, ferro, etc", alerta o especialista. No entanto, a cor da água somente não indica que ela é própria para consumo. "A água pode estar transparente, mas estar contaminada", diz. Além disso, o infectologista explica que a água potável pode eventualmente apresentar uma coloração diferente devido ao processo de tratamento ao qual foi submetida - na dúvida, faça a filtragem ou fervura.

A presença de qualquer odor mostra que esta água pode estar contaminada por agentes físicos, químicos ou bacterianos. O infectologista ressalta que a bebida com odores não deve ser consumida mesmo que seja incolor. "A recomendação é filtrar ou ferver essa água antes da ingestão, caso não seja possível adquirir água engarrafada", afirma.

Da mesma forma que o odor, o gosto alterado é um sinal que o líquido não está próprio para consumo. Caso o gosto da água persista mesmo após filtragem ou fervura, é recomendado utilizar o recurso para outra atividade que não o consumo ou lavagem de alimentos.

 

Língua branca pode causar mau hálito e apresentar doenças


 

Na maioria das vezes língua branca não é sinal de doença. Mas há exceções.

Quando a língua toda é branca, mas lisa, quase sempre se trata da chamada saburra lingual, que é uma camada de placa bacteriana causada pela má higiene bucal. Nesse caso, o tratamento consiste na escovação mais adequada dos dentes e da língua.

Entretanto, quando apenas uma parte pequena da língua é branca, em especial quando a lesão branca é aveludada ou elevada como uma ferida pode sim ser sinal de alguma doença como tumores, sífilis ou até mesmo AIDS.

Nesse caso, um dentista ou dermatologista deve ser procurado com urgência.

Algumas causas

Sobrecarga intestinal
Uma pátina branca no centro da língua ou na parte posterior indica uma sobrecarga do sistema digestivo.
A cor da pátina sobre a língua pode ser branca ou amarela, dependendo da Constituição da pessoa.

Quando se sobrecarrega o sistema digestivo por comer demais, diminui a mobilidade intestinal.
Quem está sofrendo de saburra na base da língua de origem intestinal, pode experimentar o fermento láctico.

Alimentos fermentados e bebidas probióticas são alguns dos métodos mais eficazes para restaurar a flora intestinal em equilíbrio.
Uma língua saudável deve ter um aspecto fresco e uma pátina branca muito fina.
Um remédio eficaz para combater o fungo candida é a introdução de enzimas vivas e probióticos para ajudar com a digestão de alimentos e repovoamento do trato digestivo com bactérias benéficas.

 

Piercing na língua
O piercing é uma lesão que provoca a resposta inflamatória do corpo, causando inchaço, calor, vermelhidão e dor.
Também pode causar uma infecção da língua, por isso é melhor usar um colutório bucal antibacteriano.
A língua branca que se forma é geralmente devido a colutórios ou um líquido viscoso que contém células brancas do sangue, resíduos e células mortas da pele.
É normal depois de um piercing e deve desaparecer por si só em 3/4 semanas.
É melhor consultar o médico se aparecem outros 
sintomas.

 

Cândida e candidíase
A causa mais comum de língua branca é sapinhos, uma doença fúngica, causada por um fungo chamado Candida.
A presença de Candida não é grave, mas pode indicar um sistema imunitário enfraquecido.
Uma infecção de língua de Candida (candidíase) pode ocorrer após tomar antibióticos ou esteróides. Estes medicamentos causam aftas, permitindo que o fungo se proliferar na língua.
Entre as possíveis causas, há também AIDS que reduz o sistema imunológico.
Crianças podem sofrer de infecção porque eles têm um sistema imunológico fraco.
Para distinguir uma infecção de candidíase oral do acúmulo de células mortas sobre a língua, usar o abaixador de língua para raspar suavemente a língua branca.
Se o revestimento branco pode ser removido e deixa uma área avermelhada, pode ser aftas.

Líquen plano oral
Líquen plano é uma doença que ocorre principalmente em indivíduos de meia-idade e é caracterizada por manchas brancas que podem espalhar para estruturas adjacentes da cavidade oral, como os dentes e gengivas.
O Líquen plano oral pode responder significativamente a mudanças de dieta e estilo de vida.
É uma doença crônica, com uma tendência que cresce e diminuir.
De acordo com alguns profissionais de saúde, esta doença pode estar ligada ao estresse e alimentos picantes.


Tratamento para Líquen plano:
A maioria dos casos resolve espontaneamente sem intervenção médica. Simplesmente boa higiene oral e manter a abstinência do consumo de álcool e tabagismo.
Os médicos também sugerem um método de gerenciamento de estresse e diminuir a ingestão de alimentos picantes para controlar os sintomas.