Um indivíduo, homem ou mulher, é considerado infértil quando
apresenta alterações no sistema reprodutor que diminuem sua capacidade ou o
impedem de ter filhos. A princípio, um casal é considerado infértil quando,
após 12 a 18 meses de relações sexuais frequentes e regulares, sem nenhum tipo
de contracepção, não conseguem a gestação. Palavra do IPGO, entretanto, esse
período pode variar de acordo com a idade da mulher e a ansiedade do casal. Não
é necessário que um casal cuja mulher tenha mais de 35 ou 38 anos espere este
tempo, pois nesta fase de vida em que a fertilidade diminui gradativa e
progressivamente, seis meses valem muito, e, por isso, poderemos abreviar esse
período para seis a doze meses, ou menos.
Após os 40 anos, três ou quatro meses já são suficientes.
Nem sempre os casais, mesmo os mais jovens, com menos de 30, aguentam a
ansiedade e esperam os 18 meses. Por isso, mesmo tendo conhecimento do período
teórico de espera, muitas vezes antecipamos a pesquisa para ajustar a ciência
ao bom-senso e ao bem-estar do casal.
A chance de um casal que não tenha nenhum tipo de problema e
mantenha relações sexuais nos dias férteis conceber por meios naturais é de 20%
ao mês. Com o auxílio de técnicas de reprodução assistida, a taxa de gestação
pode chegar a 50% ao mês em mulheres com menos de 35 anos.
A infertilidade, ao contrário do que se acreditava no
passado, é um problema do casal, e não exclusivo da mulher. Sabemos que 30% das
causas são femininas e outros 30% são masculinas. Em 40% dos casos, ambos os fatores
estão presentes.
A infertilidade pode ser primária, quando o casal nunca
engravidou, ou secundária, quando já houve gestação anterior. Antigamente,
utilizava-se o termo esterilidade como sendo a impossibilidade de gestação e
infertilidade quando havia a diminuição da capacidade de conceber.
Atualmente, as duas palavras são geralmente empregadas como
sinônimos. Estudos mostram que até 15% dos casais em idade fértil apresentam
dificuldade para engravidar, e metade deles terá de recorrer a tratamentos de
reprodução assistida.
Fatores de risco
Poluição
Segundo o especialista da
Unifesp, ainda não há comprovação científica sobre a interferência da poluição
atmosférica na saúde feminina, o que não elimina a possibilidade de haver, de
fato, uma relação próxima entre esses dois aspectos.
Tanto para Renato quanto para Joji, a poluição pode alterar os níveis de hormônios femininos de modo a causar certo desequilíbrio, proporcionado um aumento na possibilidade de ocorrer infertilidade. "A relação entre poluição e infertilidade é bastante coerente com o que os médicos pensam sobre a interferência de aspectos externos na saúde da mulher. Ela se encontra em equilíbrio. Quando exposta à poluição sonora, do ar e até visual, seu organismo tenta se adaptar à nova realidade e isso exige, obrigatoriamente, uma alteração hormonal. Por isso que acreditamos que a infertilidade seja maior em mulheres nas grandes cidades", explica Renato.
Joji acredita que tudo o que leva ao desequilíbrio gera infertilidade: "A exposição a situações anormais de sobrevivência alteram a quantidade e a qualidade da ovulação, podendo haver mais ou menos ciclos menstruais férteis ao longo da vida da mulher", afirma.
Tanto para Renato quanto para Joji, a poluição pode alterar os níveis de hormônios femininos de modo a causar certo desequilíbrio, proporcionado um aumento na possibilidade de ocorrer infertilidade. "A relação entre poluição e infertilidade é bastante coerente com o que os médicos pensam sobre a interferência de aspectos externos na saúde da mulher. Ela se encontra em equilíbrio. Quando exposta à poluição sonora, do ar e até visual, seu organismo tenta se adaptar à nova realidade e isso exige, obrigatoriamente, uma alteração hormonal. Por isso que acreditamos que a infertilidade seja maior em mulheres nas grandes cidades", explica Renato.
Joji acredita que tudo o que leva ao desequilíbrio gera infertilidade: "A exposição a situações anormais de sobrevivência alteram a quantidade e a qualidade da ovulação, podendo haver mais ou menos ciclos menstruais férteis ao longo da vida da mulher", afirma.
Obesidade
Alterações de peso provocam
desequilíbrio na produção de óvulos e até dificuldade de ovulação. Para Joji
Ueno, a obesidade traz consequências graves para quem tem
dificuldades de engravidar porque causa doenças que impedem ou dificultam a
reprodução: "Obesos geralmente têm pressão alta, colesterol elevado e são
mais sedentários, o que dificulta um pouco mais o processo de engravidar", explica.
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