segunda-feira, 13 de julho de 2015

Como identificar alimentos integrais e quais seus benefícios?



 

O consumo de alimentos integrais tem sido incentivado devido às vantagens nutricionais que apresentam. Substituir os alimentos processados pelos equivalentes integrais é uma recomendação comum para uma nutrição saudável, pois possibilita melhor aproveitamento dos nutrientes que são preservados quando o processo de refino não é aplicado.

A inclusão de alimentos integrais em planos alimentares para redução de peso, também é importante, principalmente pela retenção do conteúdo de fibras que, entre outros benefícios, prolongam à saciedade, reduzindo a fome e consequentemente, a quantidade de alimentos ingerida.

Os alimentos integrais podem ser definidos como aqueles cuja estrutura não foi alterada, mantendo a integridade de seus nutrientes sem perda de valores qualitativos e quantitativos.

Sendo assim, os alimentos integrais são mais nutritivos do que os refinados, na medida em que contêm maior quantidade de fibras, vitaminas e minerais, retida nas estruturas removidas com a refinação.

Os cereais são os principais representantes dos alimentos integrais. Veja abaixo alguns exemplos de alimentos integrais com suas respectivas características nutricionais.

Benefícios de ingerir o alimento integral

1.Previnem a constipação, facilitando o trânsito intestinal: Por ser um alimento com grandes quantidades de fibras alimentares, é capaz de tornar mais lenta a digestão e absorção desse alimento no nosso corpo, permitindo mais agilidade na passagem do bolo fecal pelo intestino, regulando, dessa forma, o esvaziamento intestinal.

2. Aumentam o tempo da sensação de saciedade: isso significa que você irá demorar mais tempo para ficar com fome novamente, porque as fibras absorvem água, permanecendo mais tempo no estômago. Além disso, quando você ingere esses alimentos integrais, se sente saciado mais rapidamente, logo, irá comer menos, e para quem quer emagrecer, esse fator é muito interessante.

3. São mais ricos em nutrientes, vitaminas, minerais e fibras (principalmente) do que qualquer outro alimento refinado, contribuindo assim para uma alimentação mais equilibrada, e suprindo a quantidade correta desses itens que seu corpo precisa.

4. Diminui o colesterol resultando em redução do risco de doenças cardiovasculares: com a ingestão da quantidade correta de integrais, juntamente com uma dieta pobre em gordura saturada, consequentemente, ocorre a redução de gordura circulante no nosso organismo. Isso acontece porque as fibras existentes nesses alimentos têm a capacidade de absorver as moléculas de gordura e também normalizam a síntese de colesterol. Tudo isso, também irá prevenir o acúmulo de placas de ateroma na parede das artérias, a famosa aterosclerose.

5. Diminui o risco de diabetes: mais uma vez, o alto teor de fibras desses alimentos se torna um aliado. Por possuírem um índice glicêmico de nível baixo para moderado, os alimentos integrais permitem uma absorção mais lenta de glicose no sangue, evitando a elevação rápida desse açúcar após a ingestão, os picos de glicemia e reduzindo o trabalho da insulina.

Alimentos integrais para fazer parte da rotina

·         Arroz integral: apresenta grande quantidade de fibras. Rico também em vitaminas A B, B2, B5 e B6 e em cálcio, fósforo e ferro.

·         Açúcar mascavo: enquanto o açúcar branco contém apenas carboidratos, o mascavo apresenta ferro, potássio e vitaminas que são excluídas no processo de refinamento. Não deve ser usado por diabéticos.

·         Farinha de trigo integral: tem valor calórico semelhante ao da farinha branca e apresenta mais vitaminas, proteínas e fibras.

·         Centeio (grãos, farinha, flocos): utilizado na confecção de pães, é um ótimo alimento, pois é rico em cálcio, ferro, magnésio e fósforo.

·         Cevada em grão (cevadinha): cereal leve usado na preparação de pães e sopas. É rico em cálcio, potássio, fósforo, silício, vitaminas do complexo B e beta caroteno.

·         Trigo em grão: rico em ácido glutâmico, um tipo de aminoácido. É muito utilizado na culinária árabe, como no quibe cru. Possui vitaminas A B, C, E e PP, além de cálcio, fósforo, magnésio, potássio e zinco.

 

 

 

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