Num primeiro momento, a impressão é que se trata de um dos
aparelhos da prática de Pilates, mas proporciona movimentos bastante
diferenciados.
É um equipamento que proporciona condicionamento
físico a partir de uma série de exercícios com movimentos
circulares, rotacionais e de torção, coordenados juntamente com a respiração,
através de roldanas, cabos, manivelas e pesos. Esses movimentos podem atingir
uma amplitude de 360º.
A diferença entre os exercícios praticados no Gyrotonic é a
sua tridimensionalidade, ou seja, nos aparelhos convencionais, os movimentos
possíveis são lineares, como abrir e fechar, subir e descer, levantar e
abaixar. No caso do Gyrotonic, é possível trabalhar, inclusive, grupos
musculares não atingidos por aparelhos comuns.
Para se ter uma ideia da versatilidade desse aparelho,
consegue-se praticar nele 150 tipos de exercícios diferentes.
A prática no método Gyrotonic vai além de fatores estéticos
ou desenvolver musculatura. Devido à associação com o yoga e o tai chi chuan,
há também um envolvimento dos órgãos internos, que são muito focados durante as
práticas orientais.
A sensação do praticante é muito parecida aos exercícios
praticados dentro d’água. Há uma resistência a ser vencida, no entanto, nada
traumático, tudo muito parecido com uma dança.
Não à toa foi desenvolvido por um ginasta, yogui,
nadador, bailarino e acupunturista, o romeno Juliu Horvath, no final dos anos
70.
Praticantes
A prática é voltada para todos os tipos de pessoas e não
existe restrição de idade. Como o ponto principal do Gyrotonic é a redescoberta
do corpo, Rita diz que também não existem restrições quanto ao estado físico do
praticante, mas alerta sobre a necessidade de escolher profissionais
gabaritados para aplicar a técnica.
"Um bom profissional pode trabalhar com todos os tipos
de pessoas, até mesmo com mulheres grávidas. Tudo vai depender de sua formação
(fisioterapeuta e demais profissionais da saúde, educador físico, professor
graduado em dança), do conhecimento que ele tem da metodologia e de sua
habilidade de perceber na outra pessoa o que ela precisa, sem que sua saúde
seja debilitada no processo. Por isso, o profissional precisa estar muito
íntimo da técnica e, inclusive, ser um praticante. Somente dessa forma ele
poderá proporcionar ao aluno essa experiência", afirma Rita.
A fisioterapeuta ainda informa que quem procura o Gyrotonic
como forma de tratamento geralmente chega com problemas na lombar e nas
vértebras, além de lesões no ombro. "O que também acontece com frequência
é o aluno buscar por indicação médica os benefícios oferecidos pela prática,
para evitar uma possível intervenção no corpo, como uma cirurgia, por exemplo.
Mas mesmo quando esta intervenção é inevitável, o corpo fica mais saudável e
preparado para enfrentá-la", garante a especialista.
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